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segunda-feira, junho 16, 2014

Responsabilidade das academias sobre furtos ocorridos em suas dependências


Publicado por Alisson Bruno 

Afinal de contas, como lidar com o furto dentro das academias? Suspeita de clientes, visitantes, prestadores de serviços ou até mesmo do time. Situação delicada que merece extrema atenção.

Primeiramente vale mencionar que a responsabilidade criminal se distingue da cível.

Quanto ao suposto crime, o papel da academia se restringe ao acompanhamento à Delegacia de Polícia para registro da ocorrência, para que a autoridade competente inicie o processo investigatório, inquérito policial e, se for o caso, proponha a ação penal. Não é responsabilidade da academia indicar culpados ou suspeitos, a não ser que haja requerimento da autoridade policial para isso. Muito cuidado ao acusar pessoas, pois este dever cabe à Polícia exclusivamente.

Na esfera cível, a responsabilidade se refere à eventual ressarcimento por prejuízos de ordem material ou moral ocasionado pelo fato, e ela é OBJETIVA. Isso que significa que a presunção de responsabilidade sobre a reparação do dano é sempre da empresa. Existem alguns fatores que excluem a responsabilidade objetiva. São eles: Culpa exclusiva da vítima, normalmente identificados por negligencia ou imprudência, que ocorre quando o aluno deixa o armário ou bolsa abertos, ou quando deixa o celular no banco da academia, ou ainda, não tranca o carro.

Pode-se, ainda, alegar caso fortuito ou força maior (caso, por exemplo, de furto após uma algazarra causado por tragédia natural) ou culpa de terceiros (caso da empresa de valet parking com o carro, por exemplo), ou culpa recíproca (de ambos) para “repartir” a responsabilidade.

De qualquer forma, o maior desafio, nestes casos, está na prova material. Uma boa dica é trabalhar na prevenção ou limitação do dano.

A prevenção ocorre, muitas vezes, com a demonstração da academia na organização e atenção do tema. Câmeras de segurança nos acessos aos vestiários, na entrada principal da empresa e nos locais onde as pessoas deixam seus objetos é uma boa dica. E acreditem, ainda que falsas, as câmeras funcionam!

Nos vestiários, uma boa opção é colocar uma empregada ou empregado (para os vestiários feminino e masculino, respectivamente) para guardar os pertences dos alunos. Se for financeiramente inviável, vale oferecer cadeados para que os próprios alunos possam trancar seus pertences. Quando a academia aluga os armários, atrai mais responsabilidade.

A primeira visita de um novo aluno deve ser sempre acompanhada por um colaborador do mesmo sexo, que possa mostrar, inclusive, os vestiários.

A limitação do dano consiste no recebimento das reclamações desta natureza apenas por escrito, com assinatura da suposta vítima, e descrição de todos os bens que ele diz terem sido subtraídos. Muitas vezes, posteriormente, as versões mudam e o que era apenas um celular se torna dois notebooks, uma aliança de ouro e três smartphones...

Em ultima análise, em caso de não haver a possibilidade de acordo e não sendo possível a comprovação de culpa de terceiros ou exclusiva do aluno, que supostamente seriam base de argumentação para exclusão de responsabilidade da academia, vale recorrer ao seguro de responsabilidade civil.

É importante que todos os estabelecimentos comerciais prestadores de serviços possuam este tipo de seguro, que protegem a empresa de maiores riscos de prejuízos. Alguns seguros envolvem, inclusive, danos morais, tema de nosso próximo artigo nesta revista.

De qualquer forma, é importante que as academias entendam os princípios que levam os juízes a deferirem ou não um pedido de um aluno por ressarcimento na Justiça. Ou até mesmo para que, de maneira mais coerente e criteriosa, os gestores possam argumentar com os supostos lesionados sem se sentirem reféns da situação por falta de informação, e saberem até que ponto vale a pena entrar em um acordo ou levar o assunto a esfera judicial.

Fonte: http://www.joanadoin.adv.br/noticias/responsabilidade-das-academias-sobre-furtos-ocorridos-em-suas-dependencia
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segunda-feira, outubro 14, 2013

Novas formas de faturamento são criadas por academias


Academias Runner - Créditos: Divulgação
Com dificuldades de atrair novos clientes e manter a rotina dos clientes existentes, garantindo o pagamento no final do mês, as academias  de ginástica estão diversificando suas fontes de receita em um mercado bastante concorrido.


Entre as novidades estratégicas estão a venda de aulas avulsas, a transformação dos espaços da academia em bufê e a consultoria a condomínios.

Segundo Henrique Sartorelli, coordenador de marketing da consultoria de gestão em academias Acade, o movimento é natural. "Cerca de 95% da população brasileira não faz exercício ou não frequenta à academia. É preciso ir em busca de novos clientes."


Dados da consultoria confirma que essas empresas chegam a converter de 30% a 40% das visitas que recebem em vendas. Elas conseguem manter os clientes por apenas quatro meses por ano, em média.

Citando exemplo, a rede de academias Runner vem apostando na consultoria para equipamentos imobiliários. A empresa fornece suporte na elaboração do projeto e na escolha dos equipamentos. Também dá permissão para que as construtoras usem a marca da companhia na comercialização dos apartamentos. O serviço custa cerca de R$ 100 mil.


Segundo o presidente-executivo Dilson Mendes, "É uma receita rápida, pela elaboração do projeto e a possibilidade de faturar no longo prazo, caso o condomínio faça opção de manter um professor dentro do prédio."

A Academia Competition faz investimento nas crianças. A rede inaugurou no mês de setembro, em uma unidade em São Paulo, uma área com videogames e quadra poliesportiva para o público entre 3 e 15 anos. E também aluga espaço para festas infantis.

Ações como essas trouxe um aumento  de público de cerca de 25%,  resultando no aumento do faturamento em torno de 10%, segundo a diretora operacional da empresa Flávia Brunoro.

Fonte: Folha de São Paulo
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Jornal das Academias é uma publicação da Editora EPD1
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