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segunda-feira, maio 28, 2012

Conselho Regional de Educação Física fecha academia irregular em Resende (RJ)



Representantes do Conselho Regional de Educação Física estiveram hoje em Resende para fechar uma academia de ginástica no bairro Cidade Alegria. Segundo o Conselho, o estabelecimento não tinha registro e as instalações estavam em estado precário.

A equipe veio do Rio de Janeiro para realizar a operação, que contou com o apoio da Polícia Militar. A academia estava funcionando normalmente, mas era possível constatar a má conservação dos equipamentos e de toda a estrutura: paredes com infiltração, aparelhos com estofamento rasgado... Colocando em risco a saúde dos frequentadores.

- É um lugar onde promove a saúde, onde todo mundo procura não só para estética, mas também pela qualidade de vida. E com essa estrutura física completamente inapropriada para a prática de atividades físicas, não tem condição – disse Bethânia Soares, supervisora de fiscalização do CREF 1.

De acordo com o Conselho Regional de Educação Física, a academia não consta no cadastro do órgão regulamentador e, por isso, não poderia estar funcionando. Só este ano foram feitas seis denúncias contra essa academia. Além disso, um outro problema: dos dois professores que davam aula no momento da fiscalização, um não tem registro para exercer a função.

A profissão de professor de educação física passou a ser regulamentada em 1998 por uma Lei Federal. Nenhum estabelecimento como uma academia de ginástica pode funcionar sem a presença de pelo menos um deles em cada modalidade.

- A gente vai sair agora, vai pedir para a academia fechar as portas e agente vai apresentar esse termo de fiscalização junto à Vigilância Sanitária, junto ao Ministério Público para que eles também tomem as medidas cabíveis – informou Bethânia Soares.

- Eu acho que eles estão certos. Tem que haver a fiscalização, é bom para o professor, é bom para os alunos. E o dono da academia vai se preocupar em melhorar, equipar a academia como manda o figurino – disse José de Assis Batista, professor de educação física.

A mulher que se passava por professora foi levada para delegacia para prestar depoimento. Ela pode responder por exercício ilegal da profissão.

A pena para o crime de exercício ilegal da profissão pode chegar a três meses de detenção ou multa a ser definida pela justiça. O Conselho Regional de Educação Física informou que o proprietário vai responder por crime contra a saúde pública. O  Ministério Público e a Vigilância Sanitária ainda vão definir qual o valor da multa a ser aplicada à academia.

Fonte: TV RIO SUL