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domingo, março 24, 2013

Febre nas academias, Power Jump é técnica 100% brasileira


(Foto: Reprodução/Internet)

Por Jornalismo Portal EF

Procura por especialização segue em alta e mercado de trabalho absorve profissionais.

Lançada em 2004, a modalidade de ginástica coletiva com coreografia e trampolins, batizada de Power Jump, segue fazendo sucesso dentro das academias e ainda absorve a demanda do mercado por professores. Evandro Costa Siqueira, coreógrafo e treinador da Body Systems deste programa (https://www.facebook.com/powerjumpBS), conta que a modalidade já era conhecida em algumas academias, mas não tinha o padrão estrutural como os programas da Les Mills, e seu surgimento aconteceu por uma necessidade do mercado.

O segredo do sucesso do Power Jump, na opinião de Rossana Gomes, supervisora de ginástica da Academia Runner de São José dos Campos (SP) e professora da modalidade há oito anos, está no fato de ser um programa simples, forte, intenso, democrático, divertido, seguro e com músicas e coreografias eletrizantes: “é uma atividade física para todos, sem complexidade e com muita descontração”. Para ela, dentro da academia, a modalidade ainda se faz presente dentro das academias por causa dos professores, já que com carisma, técnica perfeita, motivação e energia conquista-se o aluno e torna-se a aula bem-sucedida em procura.  

Power Jump - alta performance, alta procura

Oferecida em academias de todo o país, dos mais variados tamanhos, as aulas de Power Jump são democráticas e podem ser praticadas desde adolescentes até pessoas da terceira idade. Siqueira conta que a maioria dos praticantes deu início às aulas por conta do controle do peso corporal e o perfil básico dos alunos são de pessoas que não costumavam praticar atividade física em academia por vergonha ou por achar que as aulas eram difíceis, mas por causa do trampolim sentem-se integradas. “Essa é uma aula curinga também. Se o gestor colocar um professor experiente ou um em começo de aprendizado do Power Jump, vai conseguir encher a sala do mesmo jeito. A procura é grande”, reforça o coreógrafo.

Benefícios do Power Jump

Dentre os benefícios para o praticante – o que pode ser amplamente divulgado dentro da academia para atrair a atenção dos alunos – estão o condicionamento físico, melhora da celulite por conta da ativação da circulação, tonificação muscular, controle do peso corporal, melhora da auto-estima e da socialização, entre outros. O gasto calórico também é alto, podendo variar de 350 (entre os iniciantes) a 700 calorias (avançados) por hora, segundo Siqueira.  

A pedagoga de 51 anos Marisa Marono Ribeiro, passou 18 anos em total sedentarismo, já que se dedicava apenas à carreira e à família, deixando seus objetivos pessoais de lado e, por causa dos horários de funcionamento das academias, não encontrava motivos para mudar de ideia e começar a cuidar do corpo e da saúde. Há três anos Marisa tomou a iniciativa de mudar e fez sua primeira aula de Power Jump. “Eu morria de medo de cair ou tropeçar no minitrampolim. Achava que ia sentir tonturas, tinha uma insegurança danada e achava que não tinha destreza pra prática do exercício, que ele estava além das minhas possibilidades”, conta.  

A dedicação e a orientação técnica dos professores colaboraram para que a pedagoga não desistisse das aulas de Power Jump o que levou à melhora do condicionamento físico e resistência. “Depois de oito meses de aulas, eliminei 12 kg e ganhei um corpo são, livre de toxinas, cheio de energia e definição muscular e mais resistente. De quebra, ganhei autoestima, autoconfiança, novos amigos de todas as idades e a certeza de que o Power Jump trás resultados”, elogia Marisa.

Treinamento cruzado com Power Jump

O Power Jump pode ainda ser combinado a outras modalidades esportivas, potencializando os resultados buscados pelos alunos. “É sempre bom combinar um trabalho aeróbio a um neuromuscular, como por exemplo, o BODYPUMP™, musculação, para melhores resultados, uma vez que um complementa o outro”, indica Rossana. A modalidade, entretanto, é contraindicada apenas a gestantes, pessoas com labirintite não medicada – medicados podem fazer com moderação – e alunos com instabilidade nos membros inferiores (tornozelo, joelho, quadril).

Gráfico de esforço no Power Jump

Rossana conta que a prática de Power Jump pode e deve ser periodizada e exemplifica que na academia que coordena, opta-se por um mix atual por um mês e, depois de três semanas, faz-se a troca até o próximo lançamento, “até para que o aluno não enjoe e para que o corpo não se acostume com o mesmo estímulo”. Quanto ao gráfico de esforço nesse tipo de treino, a professora da Runner sugere “um gráfico intervalado no qual o aluno atingirá picos de frequência cardíaca altíssimos e, em seguida a recuperação de forma ativa, fazendo com que os batimentos cardíacos trabalhem com menos intensidade, mantendo o gasto energético elevado”, favorecendo o emagrecimento.

Mudança pra melhor

Ao longo dos nove anos de existência, as aulas sofreram poucas alterações, mas a participação dos alunos se fez cada vez mais frequente. São eles, inclusive, que influenciam a definição das músicas de cada coreografia. “Fazemos pesquisas por meio da nossa página oficial nas redes sociais, como o Facebook, e os alunos indicam o que querem ouvir. Dessa forma, a cada três meses temos uma nova seleção musical para as aulas”, explica Evandro Costa Siqueira. “A aula é estimulante! Não tem como não viciar. As músicas são contagiantes e as coreografias e movimentos são monitorados e supervisionados pelo professor, tornando-se fáceis de serem executadas. Um dos segredos do Power Jump é a premissa de que ‘quem faz um, faz dois’, referindo-se à sequência de movimentos”, diz Marisa.

Certificação de Power Jump para professores

Os treinamentos de capacitação de professores acontecem com maior frequência também, sendo que, hoje em dia, elas são oferecidas mensalmente. Isso se explica pelo grande número de academias que contam com as aulas de Power Jump em sua grade horária: “com certeza já passamos das mil academias faz tempo!”, diz Siqueira. O treinador da Body Systems conta que a procura pela certificação, atualmente, é bem grande principalmente entre os universitários e recém-formados, visto que é uma oportunidade de trabalho rápida e com grande demanda de contratação entre as academias. O fato de o programa ser divertido também colabora para que exista uma maior busca pelos alunos, levando a um ciclo crescente.

“Hoje em dia temos dificuldades em conseguir professores 100% atualizados, até porque a Body Systems passou por algumas mudanças que não foram acompanhadas por todos os professores credenciados e muitos ficaram para trás. A dificuldade mesmo está em conseguir bons profissionais. Não basta somente ser certificado e não se empenhar nas aulas ou não manter-se atualizado com o que acontece com o programa .”, afirma Rossana Gomes.

Power Jump como ferramenta de venda para academias

Ao colocar as aulas de Power Jump na grade horária da academia, o gestor precisa ter em mente que o período de estadia dos alunos passa a ser maior. “Cada professor atende a um grande número de pessoas por aula e, provavelmente elas acabam se interessando em experimentar outras modalidades de aulas também, interagindo mais no ambiente”, conta Evandro Costa Siqueira. O índice de cancelamento também é baixíssimo.  

A adequação das salas de ginástica pode ser necessária dependendo do tamanho do espaço disponível para a prática. Siqueira explica que a maioria das salas comportam de 10 a 12 alunos e é preciso se preparar para uma lotação. Os minitrampolins podem ser comprados livremente também pelos gestores e, caso haja dúvidas de onde adquiri-los, a rede Body Systems conta com parceiros para indicação.  

“Cada vez mais essa aula vem atraindo e arrastando uma legião enorme de alunos para dentro das academias, porque, que eu saiba, nenhuma delas precisa pegar ‘senha’ para fazer o Power Jump. É uma aula realmente bem concorrida, fascinante, alegre e que faz a gente ver e sentir o resultado”, conclui Marisa Marono Ribeiro.


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