quinta-feira, abril 19, 2012

Qual a relação entre esporte profissional e problemas cardíacos?


Incidentes devem ser hereditários, e não consequência da atividade física

A maioria das pessoas associa problemas cardíacos com pessoas mais velhas, portanto causa surpresa quando a vítima é jovem como o jogador Fabrice Muamba, que atua no futebol inglês.

O atleta de 23 anos sofreu um ataque do coração no sábado, quando atuava por seu time, o Bolton Wanderes, contra o Tottenham Hotspurs. O jogador permanece hospitalizado, em estado grave.

Nascido na República Democrática do Congo (então chamado Zaire), mas nacionalizado britânico, Muamba tem fama de ser um dos atletas com melhor condicionamento físico em seu clube.

Reputação similar tinha o camaronês Marc-Vivien Foe, que faleceu por causa de um ataque cardíaco, em campo, quando defendia sua seleção em partida contra a Colômbia em 2002.

Qual seria então o papel desempenhado pelos esportes nos problemas cardíacos?

Causas

É possível que estes incidentes tenham causas hereditárias e não sejam consequência da atividade física.

Problemas genéticos geralmente são relacionados com arritmias (irregularidades no batimento cardíaco), cardiomiopatias ou doenças do músculo cardíaco.

E esporte pode ter papel importante na probabilidade de que essas condições causem um ataque cardíaco.

Algumas pesquisas sugerem que pessoas que possuem condições hereditárias têm o dobro de possibilidades de sofrer ataques cardíacos se praticam esportes de alto nível.

O médico cardiologista e assessor da Federação Inglesa de Futebol Leonard Shapiro diz que é difícil precisar o que desencadeia um ataque.

'Há uma predisposição em alguns indivíduos de ter um ataque cardíaco quando estão sob alto estresse físico e emocional', diz ele.

A pergunta que sempre surge nesses casos é se seria possível fazer algo para preveni-los.

No futebol, muitos jogadores fazem exames aos 16 anos e muitos são examinados regularmente ao longo da carreira. Quando um problema é detectado, é comum eles abandonarem a atividade.

Dificuldade

O cardiologista Sanjay Sharma que trabalha para fundação britânica Cardiac Risk in the Young, que busca prevenir o risco de ataque entre jovens, diz que os exames não são perfeitos.

'Deve-se levantar o histórico médico de sintomas cardíacos que incluem dores no peito durante o esforço, uma respiração que não está de acordo com a proporção de exercício realizado e desmaios', disse.

'Além disso, pergunta-se pelo histórico familiar', diz ele. O passo seguinte é um eletrocardiograma para detectar 'falhas elétricas no coração e um ultrassom para a detecção de problemas musculares ou com as válvulas.'

Esses exames não são garantia de que uma anomalia seja descoberta. E elas também não são permanentes, como no caso de Muamba.

O jogador do Bolton realizou quatro exames em sua carreira, o últimos deles em meados do ano passado.


Fonte:Portal R7 21/3/2012

Idosos ativos podem ter risco menor de sofrer angústia e limitações funcionais

Já pensou em tratar sua depressão com exercícios? Pesquisadores da Austrália descobriram que idosos com qualquer nível de angústia podem ser quatro vezes mais propensos a ter limitações físicas, mas a pratica de atividade física pode ajudar a reverter essa relação. O estudo foi publicado no jornal americano Journal of the American Geriatrics Society.

 Liderados pelo PhD Gregory Kolt, da Universidade de Westen Sydney, os pesquisadores analisaram dados de cerca de 100 mil homens e mulheres australianos, com 65 anos ou mais. A pesquisa foi baseada no relato desses idosos sobre função física, angústia, idade, tabagismo, escolaridade, altura, peso e envolvimento deles com atividades físicas.

 A pesquisa apontou que 8,4% dos idosos estavam sofrendo algum nível de angústia. Os que sofriam níveis moderados no passado apresentaram quase sete vezes mais chances de terem limitações funcionais do que os que não tiveram nenhum sofrimento psíquico. Os idosos que eram mais fisicamente ativos, no entanto, tinham menor probabilidade de sofrer limitações funcionais.

A angústia já foi relacionada ao sedentarismo e ao aumento da limitação funcional em várias faixas etárias. Um estudo anterior indicou que aproximadamente 30% da redução da atividade física e do aumento do sofrimento psíquico ao longo do tempo são devido a limitações funcionais e doenças crônicas.

"Nossas descobertas podem influenciar a ênfase que damos a idosos para terem uma rotina ativa?, observa Kolt. "Com maiores níveis de atividade física, ganhos de saúde mais positivos podem ser alcançados e, com maior capacidade física, através da atividade física, mais independência pode ser conquistada."

Conheça as vantagens do Pilates para idosos

Uma boa sugestão de exercícios para pessoas com mais de 65 anos é o Pilates. A técnica consiste em uma série de exercícios feitos no solo ou em equipamentos apropriados, cuja intenção é trabalhar todos os músculos do corpo de maneira harmoniosa. Segundo a terapeuta Nilza Silva, especialista do Minha Vida, os exercícios são graduados de acordo com a capacidade física de cada aluno, sempre levando em consideração suas restrições a determinados tipos de movimentos.

 São muitos os benefícios proporcionados por essa técnica aos idosos: alívio da dor, maior percepção dos movimentos, fortalecimento muscular, maior equilíbrio, aumento da flexibilidade, alívio do estresse, entre outros. Uma das principais vantagens é a melhora da autoestima do praticante, uma vez que ele consegue realizar uma série de exercícios físicos que, até então, julgava não ser capaz.

A terapeuta Nilza conta que o aumento do equilíbrio corporal também é um grande avanço, já que o idoso tem seu equilíbrio comprometido devido à idade. Tudo isso sem nenhum risco de lesão corporal, já que Pilates é um trabalho aplicado com uma grande margem de segurança, não cansa e não causa dores musculares posteriores, como é o caso da ginástica convencional.

www.minhavida.com.br
Fonte:Portal Minha Vida 18/4/2012

terça-feira, abril 10, 2012

Participe da 22ª Fitness Brasil Internacional (SP)